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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O TAL CANDEEEIRO E A LUZ.

 
Esta "peça que dá luz", é meu companheiro de mais de quatro décadas e as palavras, que se seguem, já foram publicadas (há uns bons anos). Nostalgia de tempos idos.
 O CANDEEIRO e a LUZ

A luz branca que contem todas as côres
Que o disco de NEWTON me mostrou
ilumina as trevas do medo e nos dá esperança.
Dá energia a quem das lutas se cansou.
Seja a do SOL que dá vida e cor às flores
Ou da Estrela Polar que orienta os marinheiros.
Sem ela não havia poetas nem escritores
Seja a luz do Sol ou de meros candeeiros.
Mas este candeeiro tem uma história.
Encontrei-o moribundo , quase acabado.
Ferrugento, semi-partido e maltratado.
Sempre que o vejo fico feliz pelo achado.
Porque me trouxe um sentimento de vitória.
Enquanto houver em nós a luz da esperança
Aquela "Luz" que  alimenta o nosso querer
E vai buscar ao canto mais recôndito da memória,
Onde vivem a lutas havidas, no ganhar e no perder.
Se é no perder que se aprende a ganhar
Então na essência da vida, ninguém está acabado
E a todo o tempo, em nós, há Luz de esperança a renascer.

ARFER