O REGRESSO DO MOSTRENGO
"O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar."
FERNANDO PESSOA, Mensagem
O mostrengo não está no fim do mar.
Ocupa as ruas, bate à nossa porta,
vomita chamas na cidade morta,
escreve garatujas no luar.
Ei-lo que espreita em cada patamar
pronto a saltar-nos à garganta. Importa
lançar brados de alerta à malta absorta
que se deixou nos ventos embalar.
De pé! O monstro volta! Unir fileiras!
Deixemos as diferenças das bandeiras:
É preciso avançar em marcha unida.
A nossa força é sermos um só povo
e uma só terra a defender de novo.
A morte do mostrengo é a nossa vida!
Carlos Domingos
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Deixemos as diferenças das bandeiras:
ResponderEliminarÉ preciso avançar em marcha unida.
A nossa força é sermos um só povo
e uma só terra a defender de novo.
Linda música portuguesa.
Também penso que independente de Bandeiras, somos um povo único nesse imenso Universo.
Bjs querido poeta.
Guerreira.
Gostei do blog!!!
ResponderEliminarSonetos, quadras, prosa, Camões!
Muito bom mesmo!
Voltarei,
Um abraço,
Dalinha
Olá,
ResponderEliminarDo outro lado do oceano, bem ao Sul de vossa outrora Colônia, descendente de imigrantes que aqui chegaram em farrapos, penso que o ser humano explorado do planeta tem apenas uma bandeira a empunhar, para construir a sua cidadania, porém, à marcha lenta, como vai, muitos ainda morrerão na estrada... famintos.
Saúde e felicidade.
João Pedro Metz
Bom dia Amigo!
ResponderEliminarAdorei a tua escolha!
Bem oportuna e reveladora de que os tempos mudaram mas não as mentalidades.
É preciso, é urgente apelar à união para acabar com esta corrupção.
É chegado o momento de acabar com o montro.
Beijinho
Ná