ELEIÇÕES – 2019- VOLTAR ATRÁS OU IR
EM FRENTE???
COM UM POUCO DE HISTÓRIA.
Se antes a ANP ou União Nacional
representava o poder constitucional e legislativo, até 5 de Outubro de 2015
eram os partidos do “arco da governação” detentores desse poder, que (Por
acaso??) ainda, falam em “EXAME PRÉVIO” a ações a praticar pelos órgãos de
informação, como prenúncio da entrada ao serviço da COMISSÃO DE CENSURA
extinta, exactamente, há 45 anos.
Com a nomeação do actual executivo,
produto das eleições Outubro de 2015 ainda que contra a vontade e os desígnios
do anterior presidente da República, respira-se o aroma (ainda que ténue) da
esperança de um futuro com futuro.
Ainda assim, a segunda lição
reflete-se na forma como nos acomodámos a uma democracia representativa e nos
esquecemos de estar atentos e lutar, no uso do direito que a Lei Fundamental
nos confere, em cada momento crucial para o cumprimento dos Direitos e as
Liberdades garantes de uma vida melhor e mais justa para todos.
Com os desgovernos dos que, hoje, representam os
mandantes do regresso ao passado. Convém não esquecer as filas de cidadãos
Convém
não esquecer as filas de cidadãos que, ainda em 2015, estavam à espera de uma
sopa. Ainda que a recuperação económica
havida e os níveis de empregabilidade tenham melhorado substancialmente, há que
continuar esta “caminhada” pensando no “TODO” não deixando de SER. Não nos
esqueçamos neste HOJE os tempos dos “homens que nunca foram meninos”, em que a
censura, a guerra, o medo, o analfabetismo (40%) e o delito de opinião era
severamente punido.
Ainda
assim (repito), a ténue esperança que o
actual governo do meu país me trouxe, faz com que acredite, que valeu a pena,
que vale a pena continuar a
"lutar".
O nosso
quotidiano é gerido por uma informação, por vezes, distorcida e eivada de
inverdades ( deturpação ou omissão da verdade), onde há dita sem contradita e a
presença de políticos e comentadores, hábeis na utilização do tal “Manto diáfano”,
que esconde a verdade, e é predominantemente usado, porque o mais importante,
para eles, é que todos tenhamos a certeza de que a realidade por que passamos,
embora injusta é necessária, ou seja temos que aceitar ser, mais uma vez
explorados, convictos de que não há outras alternativas.
A
observação atenta é fundamental (que a memória não seja curta). Com toda a
desinformação, restrições dos "ditos Mercados" e ditames de
"Bruxelas". O voto será mesmo um exercício de liberdade, neste
contexto de manipulação dos portugueses?
O VOTO
como prenda de ABRIL (que foi) corresponde a um direito que anteriormente não
tínhamos, significando, deste modo uma conquista da Liberdade, VOTAR É UM ACTO
DE CIDADANIA mas não é a ÚNICA “arma” do Povo, como nos tentam fazer crer, e só
poderá ser uma arma do Povo, quando a cidadania for um acto real de
participação quotidiana na vida colectiva, quando soubermos compreender o mundo
em que vivemos e formos capazes de construir um futuro melhor para todos. Nesta
cruzada o conhecimento, a memória e o amor são de facto armas eficazes.
SENDO
ASSIM, VAMOS TODOS VOTAR, NA CERTEZA DO QUE QUEREMOS, PARA UM FUTURO COM
ESPERANÇA!!!
ARFER
45 Anos
depois onde está a Liberdade? Está, pelo menos, na possibilidade de fazer o que
neste momento faço, escrever dizendo o que penso, e "abraçar" causas
sem o receio de enfrentar um plenário.
O
conhecimento e o empenho colectivo são as armas mais eficazes para combater o
obscurantismo e as ditaduras camufladas que levam às desigualdades sociais,
tenham o nome que tiverem.
Recordar
e Viver o ABRIL que floresceu em MAIO, é ter esperança num futuro mais justo,
mais fraterno e mais igual. É CONTINUAR A LUTAR PELA LIBERDADE.
ARFER