PARA
QUE AS MEMÓRIAS FLORESÇAM
MORREU JOSÉ SARAMAGO Mas
ficará sempre entre nós, O comunista convicto, HOMEM do POVO Que tudo fez
e desde sempre lutou Para ver o seu Portugal, um país novo. Gostava de
CAMÕES e dos poetas da Liberdade, Amado por muitos, ostracizado por alguns Nunca baixou a guarda na defesa da Verdade. Aqueles que desdenharam o seu valor,
apresentam, hoje, sentidos pêsames vazios de sentimento. O HOMEM DA “Jangada de
Pedra” que uniu os povos das margens do grande Oceano, respirou hoje pela
última vez e, decerto, a sua última vontade foi a de seguirmos o seu ideal. O
MUNDO FICOU MAIS POBRE. Em vez de ADEUS, um ATÉ JÁ !!!
ARFER
PALAVRAS DITAS (Moita
-2012)
A DANÇA É VIDA
Neste palco do MUNDO
Em que todos somos atores.
Na dança dos sonhos
Só se erguem HOMENS de sonho,
Na lucidez da sua cegueira,
Na dureza do seu caráter,
Nas palavras do seu Evangelho.
E na corrente da limpidez da sua PALAVRA
Carregada de sabedoria
Levar-nos-ia na “Jangada de Pedra”
Comandada por bom timoneiro
Ao encontro da “Ilha dos Sonhos”
Onde todos os homens e mulheres
Seriam livres e “Levantados do Chão”.
Nessa sua “Ilha desconhecida”
Em que múltiplas gentes
De todos os continentes,
Numa sinfonia multicultural,
Fariam dela a sua PÁTRIA.
Nela honrariam a língua que os unia
Numa dança e num canto de louvor à LIBERDADE.
Por ela derramariam o seu “sangue”,
Pela igualdade no direito e no dever.
No sonho que nele habita
Dessa tal “Ilha encantada«
Em que o SER dignifica
E o TER não lhe diz nada
ARFER - 2010
E o HOMEM disse:-
“ … Negar a minha Pátria é como rejeitar o meu próprio sangue…”
E o HOMEM interroga:
“ … Como é que se pode não pertencer á língua que se aprendeu,
A língua com que se comunica, neste caso a língua com que
se escreve?? …”
"Livro das Evidências" in
"Todos os Nomes"A DANÇA É VIDA
Neste palco do MUNDO
Em que todos somos atores.
Na dança dos sonhos
Só se erguem HOMENS de sonho,
Na lucidez da sua cegueira,
Na dureza do seu caráter,
Nas palavras do seu Evangelho.
E na corrente da limpidez da sua PALAVRA
Carregada de sabedoria
Levar-nos-ia na “Jangada de Pedra”
Comandada por bom timoneiro
Ao encontro da “Ilha dos Sonhos”
Onde todos os homens e mulheres
Seriam livres e “Levantados do Chão”.
Nessa sua “Ilha desconhecida”
Em que múltiplas gentes
De todos os continentes,
Numa sinfonia multicultural,
Fariam dela a sua PÁTRIA.
Nela honrariam a língua que os unia
Numa dança e num canto de louvor à LIBERDADE.
Por ela derramariam o seu “sangue”,
Pela igualdade no direito e no dever.
No sonho que nele habita
Dessa tal “Ilha encantada«
Em que o SER dignifica
E o TER não lhe diz nada
ARFER - 2010
E o HOMEM disse:-
“ … Negar a minha Pátria é como rejeitar o meu próprio sangue…”
E o HOMEM interroga:
“ … Como é que se pode não pertencer á língua que se aprendeu,
A língua com que se comunica, neste caso a língua com que
se escreve?? …”
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