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sábado, 17 de junho de 2017

SARAMAGO - O HOMEM E A PALAVRA - RECORDAR!




PARA QUE AS MEMÓRIAS FLORESÇAM

O HOMEM E A PALAVRA - SETE ANOS DEPOIS

 "Conheces o nome que deram, não conheces o nome que tens".  "Livro das Evidências" in "Todos os Nomes"

Palavras ditas em 18 de JUNHO de 2010

MORREU JOSÉ SARAMAGO Mas ficará sempre entre nós, O comunista convicto, HOMEM do POVO Que tudo fez e desde sempre lutou Para ver o seu Portugal, um país novo. Gostava de CAMÕES e dos poetas da Liberdade, Amado por muitos, ostracizado por alguns Nunca baixou a guarda na defesa da Verdade. Aqueles que desdenharam o seu valor, apresentam, hoje, sentidos pêsames vazios de sentimento. O HOMEM DA “Jangada de Pedra” que uniu os povos das margens do grande Oceano, respirou hoje pela última vez e, decerto, a sua última vontade foi a de seguirmos o seu ideal. O MUNDO FICOU MAIS POBRE. Em vez de ADEUS, um ATÉ JÁ !!! ARFER

 

PALAVRAS DITAS (Moita -2012) 

A DANÇA É VIDA
Neste palco do MUNDO
Em que todos somos atores.
Na dança dos sonhos
Só se erguem HOMENS de sonho,           
Na lucidez da sua cegueira,
Na dureza do seu caráter,
Nas palavras do seu Evangelho.
E na corrente da limpidez da sua PALAVRA
Carregada de sabedoria                                
Levar-nos-ia na “Jangada de Pedra”
Comandada por bom timoneiro
Ao encontro da “Ilha dos Sonhos”
Onde todos os homens e mulheres
Seriam livres e “Levantados do Chão”.       
Nessa sua “Ilha desconhecida”
Em que múltiplas gentes
De todos os continentes,
Numa sinfonia multicultural,
Fariam dela a sua PÁTRIA.                       
  
Nela honrariam a língua que os unia
Numa dança e num canto de louvor à LIBERDADE.
Por ela derramariam o seu “sangue”,
Pela igualdade no direito e no dever.
No sonho que nele habita                          
    
Dessa tal “Ilha encantada«
Em que o SER dignifica
E o TER não lhe diz nada

ARFER - 2010

E o HOMEM disse:-
“ … Negar a minha Pátria é como rejeitar o meu próprio sangue…”
E o HOMEM interroga:
“ … Como é que se pode não pertencer á língua que se aprendeu,
A língua com que se comunica, neste caso a língua com que
se escreve?? …”

 "Livro das Evidências" in "Todos os Nomes"

Há na memória um rio onde navegam/ Os barcos da infância, em arcadas/ De ramos inquietos que despregam/ Sobre as águas as folhas recurvadas. / Há um bater de remos compassado/ No silêncio da lisa madrugada,/ Ondas brancas se afastam para o lado / Com o rumor da seda amarrotada. / Há um nascer do sol no sítio exacto, À hora que mais conta duma vida, / Um acordar dos olhos e do tacto, / Um ansiar de sede inextinguida. / Há um retrato de água e de quebranto/ Que do fundo rompeu desta memória,/ E tudo quanto é rio abre no canto/ Que conta do retrato a velha história.   JOSÉ SARAMAGO "POEMAS POSSÍVEIS", Editorial CAMINHO, 1981.

terça-feira, 6 de junho de 2017

LISBOA - FESTAS DA CIDADE !


MARCHAS DITAS POPULARES DE LISBOA … A BANDA PASSA …QUEM LEMBRA A DESGRAÇA?

VAMOS VER SE DÁ EM GRAÇA!

O espetáculo JUNINO, mas não genuíno, repete-se cada vez mais sofisticado. Oitenta e quatro anos depois, marchantes, padrinhos, arcos e balões desfilarão (em liberdade) na avenida da LIBERDADE. Segundo informação veiculada,  o  grande desfile, a 12 de junho, terá a seguinte alinhamento: 1. Infantil “A Voz do Operário”; 2. S. Vicente;  3. Penha de França; 4. Bairro Alto; 5. Madragoa; 6. Santa Engrácia; 7. Carnide; 8. Belem; 9. Marcha dos Mercados; 10. Benfica; 11. Olivais; 12. Castelo; 13. Campo de Ourique; 14. Bela Flor - Campolide; 15.  Ajuda; 16. Marvila; 17. Marcha Santa Casa da Misericórdia; 18. GRAÇA; 19. Mouraria; 20. Alfama; 21. Alto do Pina; 22. Marcha da Bica: 23. Alcântara.

. Interessante não é? Festa é Festa, espectáculo na MEO Arena e na Avenida.

 Nos dias 2, 3 e 4, apresentaram-se no “MEO-ARENA” o mais recente palco da moda, dizem que foi e é um bom negócio.

 Destes bairros apresentados a concurso, um deles será o grande vencedor. Estes vinte e um bairros marcharão ( recriando as tradições imaginadas) na Av. da LIBERDADE, no dia 12 de junho, com paragem e exibição frente ao Parque Mayer / Música, dança, arcos e balões / Um espetáculo, bem encenado, a não perder.

E porque, gente coisa é outra fina, este ano, fugindo à regra, alguém se “abotoou” com o “capital” dos fatos e adereços de vários bairros, fruto de uma impunidade generalizada, que não é assunto para aqui tratar.   FICA A INTERROGAÇÃO:   Este ano qual será o bairro felizardo? 

** EM 2016  a grande vencedora foi a MARCHA DE ALFAMA !!!

Mas para que não falhe a memória, cá vai um pouco de história.

 MARCHAS POPULARES OU INVENÇÃO       FOLCLORE CITADINO
 As Festas Populares eram manifestações culturais que espelhavam a identidade de quem as produzia.

Os Arraiais eram comuns nas aldeias, vilas ou bairros da cidade e estavam associados ao SOLSTÍCIO de Verão, de origem Pagã. Era tradição queimar as coisas velhas, e daí a origem das fogueiras juninas.

Nos casos específicos dos bairros da cidade de LISBOA, as festividades populares não fogem à regra e têm, nas mais variadas representações, a sua identidade, no FADO, nas CEGADAS (representações teatrais de rua), nas rodas e cantares à volta da fogueira, 0nde, também, a simbologia do bairro estava presente.

A partir de fins do Sec. XVIII surge o culto do Santo António, que o Clero e o governo da cidade elegeram como patrono popular, passando S. Vicente a mero símbolo da cidade.

Apesar do contacto e interligação com outras culturas e outros hábitos, as “marcas” bairristas vão sendo representadas nas festas tradicionais da cidade onde o culto de Santo António prevaleceu. As marchas “ditas” populares que sucederam às marchas “Aux Flambeaux”, popularmente chamadas de “Fulambó” que percorriam as ruas do bairro e dos bairros adjacentes, em grandes filas, acompanhadas das bandas filarmónicas do bairro ou das designadas “troupes”( estas sim, as marcadamente de raiz popular).

Assim, as marchas populares, deixaram de o ser, ainda que aparentemente o sejam. A partir do Mês de Junho de 1932 passaram a ser um produto de folclore urbano, com obediência a regras e princípios, devidamente regulamentados e com a encenação adequada aos propósitos regimentais, como que um complemento da “CASA PORTUGUESA” de Raul Lino, é mais uma peça do puzle inserida no projecto de folclorização do Estado Novo Português.

É na sequência das comemorações do 28 de Maio, em 1932, que o “Notícias Ilustrado” no seu número especial sobre a efeméride, anuncia o 1º concurso das marchas. Um espetáculo capaz de mobilizar a atenção dos Lisboetas. No dia 12 de Junho de 1932 a sala do “Capitólio” enchia. Um êxito popular, segundo a imprensa da época.

O diretor do “Noticias Ilustrado” era, nem mais nem menos, José Leitão de Barros, também realizador de cinema, promotor cultural e muito ligado a ANTÓNIO FERRO (  “inventor” do GALO DE BARCELOS, como símbolo nacional) o responsável pela política de PROPAGANDA do Regime, criador do Secretariado da Propaganda Nacional. A “ideia-proposta” de Leitão de Barros vai no sentido de satisfazer a vontade de Campos Figueira, diretor do Parque Mayer, no sentido de criar em Junho desse ano (1932) um espetáculo capaz de mobilizar a atenção dos lisboetas, pensado, dito e feito, caiu como sopa no mel. Foram convidadas a participar as colectividades de cada bairro, sendo que a produção estaria a cargo do Parque Mayer.

A propaganda de promoção foi intensa e a mobilização popular aconteceu.

Este projecto, apresentado como que fazendo parte da tradição, era o ideal, numa altura em que bem mais importante que veicular ideias, importava, isso sim, distrair o POVO, em cumprimento da Cartilha Cultural de ANTÓNIO FERRO.

Pouco importará se as marchas que se apresentaram no palco do “Capitólio”, em 12 de Junho, foram as do Alto do Pina, de Campo de Ourique, Bairro Alto ou Alfama, o que conta foi o sucesso popular que teve e principalmente porque foi um veículo de apoio à propaganda do regime Salazarista.

O concurso das marchas populares regressou, em força, no ano de 1934, concorreram então 12 Bairros. O Município de Lisboa chamou a si a organização e integrou-as no que designou por Festas da Cidade.

Se nos últimos anos são signo dos Santos Populares,  em 1934 as marchas celebraram o 10 de Junho (como Dia da Raça); em 1940 assinalaram os Descobrimentos Portugueses; de 1941 a 1946 não desfilaram, foi o tempo da 2ª Guerra Mundial; em 1947 comemorou-se a conquista de Lisboa aos Mouros por D. Afonso Henriques e em 1973 o tema foi o Grande Desfile Popular do Mundo Lusíada.

A cidade acabou por se apropriar das marchas como símbolo de uma identidade perdida, entre o rural (Ex. m. de Benfica) mas quanto à celebração das festas e dos santos populares constitui uma novidade, acabando até por potenciar a tradição dos arraiais e dos bailes populares.

As CEGADAS, essas, foram politicamente extintas e a representação transferida para os palcos, onde o controle da censura era mais eficaz.

Desta forma, tento fazer lembrar que as “Marchas (ditas)  Populares” foram uma encenação criada com objetivos concretos, tal como muito do folclore rural que foi criado (a partir dos anos 30) e que hoje representam um espetáculo que, conjuntamente com outros, fazem parte do programa das festas da cidade. Não são uma tradição cultural, mas um espetáculo em que através de simbologia própria manifesta o propósito de nos mostrar algo que tem ou teve ou poderá ter a ver com o Bairro que representam.

ARFER

segunda-feira, 5 de junho de 2017

TORDESIHAS - PONTO DE ENCONTRO HÁ 523 ANOS




      TRATADO DE TORDESILHAS              523 ANOS DEPOIS

Será que El-Rei D. João II, ao firmar o Tratado de Tordesilhas, já sabia da existência de novas terras a Ocidente e a Sul do Equador? – A norte tinha a certeza. E como prova, as idas à Terra Nova dos portugueses na demanda do Bacalhau.
O Caminho da Índia era conhecido devido às informações trazidas por Diogo Cão e pelo seu espião de serviço (007) Pero da Covilhã.
Porque terá rejeitado os serviços que lhe foram propostos por Cristóvão Colombo?


Tudo leva a crer que a substituição do Tratado de Alcáçovas  pelo Tratado de Tordesilhas , em 7 de junho de 1494 foi preparado cuidadosamente e em segredo por D. JOÃO II.

Quando,  a 09/o3/1500, Pedro Álvares Cabral partiu do estuário do Tejo, comandando uma armada (bem armada) de 13 navios com cerca de doze centenas de homens a bordo (na rota da INDIA)  e da qual faziam parte  Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho o cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira, é a confirmação de que aquele “desvio” na rota, já conhecida e navegada, não foi casual.

Devido a este facto histórico, acontecido num 7 de junho , aconteceu  um  encontro de povos que viria a dar origem à grande amplitude e importância que a língua portuguesa tem, no Mundo.

A visão de um HOMEM (D. JOÃO II) que em 13 anos de reinado (acabou envenenado) e o rei que se lhe seguiu (D. MANUEL II  o “VENTUROSO”), com a herança que lhe foi confiada,  deu continuidade a epopeia épica de um povo que habitava num rectângulo, à beira-mar plantado, no extremo ocidental da “Jangada d Pedra”, que Luís Vaz de Camões bem descreve nos “LUSÍADAS” e séculos mais tarde, Gilberto Freyre justifica o porquê de tão poucos, conseguirem dar origem a esta amplitude do português falado: - “ …a mobilidade e a miscigenação…).
E como sempre a síntesea síntese:


A Ocidente o BRASIL, a Oriente Timor.
No meio Angola, Moçambique e Guiné.
Não julguem que me esqueci de Goa, Macau e S. Tomé
E, também, de Cabo Verde, ponto de encontro no Mar.
Povos que têm em comum, o português no Falar.
ARFER

quinta-feira, 1 de junho de 2017

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA



HOJE  !

Hoje comemora-se o dia da criança

Que não um só, que todos o sejam.

Fixo querer que guarda a esperança

De um futuro feliz, que tanto almejam.


Há meninos, sem pai nem mãe, ao abandono.

Produtos da Guerra, da Fome e da Hipocrisia.

Tratados como cães rafeiros, sem um dono,

É   a triste realidade e não mera fantasia.


Há meninos, com fome vendidos e explorados.

Meninos que nunca tiveram casa nem escola,

Que trabalham escravizados e pedem esmola.


Mas em cada menino, haverá sempre uma criança,

Que se tornará Homem “Cavaleiro da Esperança”

Um mensageiro de Amor, de Paz e LIBERDADE.


ARFER
 
"MAIS 10 MANDAMENTOS QUE SE NÃO CUMPREM"
 

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS DAS CRIANÇAS - UNICEF

20 de Novembro de 1959
As Crianças têm Direitos
Direito à igualdade, sem distinção de raça religião ou nacionalidade.
Princípio I
 A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição econômica, nascimento ou outra codição, seja inerente à própria criança ou à sua família.
Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
Princípio II
- A criança gozará de proteção especial e disporá de oportunidade e serviços, a serem estabelecidos em lei por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.
Direito a um nome e a uma nacionalidade.
Princípio III
 A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.
Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
Princípio IV
- A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. A criança terá direito a desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados.
Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
Princípio V
- A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre da algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.
Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
Princípio VI
- A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. Convém que se concedam subsídios governamentais, ou de outra espécie, para a manutenção dos filhos de famílias numerosas.
Direito á educação gratuita e ao lazer infantil.
Princípio VII
- A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita - em condições de igualdade de oportunidades - desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade.
O interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.
A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.
Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
Princípio VIII
 A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio.
Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
Princípio IX
- A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objeto de nenhum tipo de tráfico.
Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral.
Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Princípio X
 A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.
MAS ATENÇÃO!!!
Estes direitos só passaram a documento escrito e aprovado em 1959. Em 20 de Novembro desse ano a Assembleia Geral da ONU aprova a “Declaração dos Direitos da Criança”, que a serem cumpridos, todos os meninos e meninas deste Planeta Azul, seriam felizes.

Porque a “Declaração” não bastasse para se fazer cumprir, na ONU foi, em 1989, aprovada a “Convenção sobre os Direitos da Criança”, documento com um conjunto de Leis para proteção daqueles que serão os homens e mulheres de amanhã.
ESTA CONVENÇÃO TORNOU-SE LEI INTERNACIONAL EM 1990 !!!!!
Agora saiamos do cor de rosa e tentemos saber quantas crianças estão fora desta LEI, dita Internacional.

Mas acautelem-se, porque a LEI INTERNACIONAL DA HIPOCRISIA ESTÁ EM VIGOR, COM CARÁCTER PERMANENTE
 
HOJE !!
Várias "Primaveras" semeadas.
Em África e no Médio Oriente
E tantas criancinhas afogadas.
O "retrato"  triste do presente.
ARFER