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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

MAÇÃ TEM O SEU DIA

21 de Outubro - Dia da Maçã
Nos versículos escritos em “tabletes” de argila, na  antiga SUMÉRIA, consta que a “dita”, por ser tão chamativa e apetitosa, deu origem ao pecado original, que deu azo à procriação compulsiva. PIM!  
E agora, o PORQUÊ da coisa:
 O Dia da Maçã, foi instituído pela Associação "Common Ground", em 1990, a 21 de Outubro, uma iniciativa para promover o consumo desta fruta e dar a conhecer as suas propriedades medicinais.
As propriedades das maçãs são numerosas; o seu nome latino “pomum” significa “fruto” e para os antigos significa  o fruto de excelência.
E o que têm as maçãs para serem um fruto consumido desde há cerca de 20.000 anos e que as crenças populares as consideram uma excelente prevenção?
Fonte de fibra que regula o trânsito intestinal. É um clássico remédio contra a prisão de ventre. 
Contem pectina, fibra solúvel com boas propriedades digestivas.
Limpa o organismo de resíduos. É útil em casos de artrites, reumatismo e gota.
Comida crua, limpa, desinfecta a boca e fortalece as gengivas.
Controla o nível de açúcar no sangue e o colesterol LDL (colesterol mau). È recomendada para os diabéticos.
85% da sua composição é agua, sendo uma excelente fonte de hidratação e muito adequada para dietas de emagrecimento. Mais Sobre as propriedades da maçã
O Concelho de Armamar - Capital da Maçã de Montanha – possui cerca de 1400 hectares de macieiras, sendo um dos municípios com a maior área de pomares de macieiras no país, tendo uma produção anual de cerca de 50 mil toneladas de maçãs, (segundo dados da Associação de Fruticultores de Armamar e do INE (1999)).
As principais variedades de maçãs produzidas no município são a "Golden" e a "Starking", por serem muito resistentes e assim se adaptarem melhor ao frio e às condições geo-climáticas  da região.  Produzem-se em zonas de grande altitude e têm ambas um elevado teor de açúcar, em especial a "Golden". Existem ainda pomares com outras variedades, como a "royal" gala, a "Bravo Esmolfe" e a "Reineta."
ARFER

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

0NZE DE OUTUBRO DE 1582


11 de Outubro de 1582

 HÁ 437 ANOS, 158.883 DIAS, ACONTECEU.

 Para Portugal, Espanha e Itália, os primeiros países a  adoptarem o “Calendário Gregoriano”( Oficialmente o primeiro dia deste novo calendário foi 15 de Outubro de 1582), o dia 11 de Outubro não existiu.

Foram omitidos dez dias do “Calendário Juliano”, deixando de existir os dias de 5 a 14 de outubro de 1582. A bula ditava que o dia imediato à quinta-feira, 4 de outubro, fosse sexta-feira, 15 de outubro.

Só quatro séculos passados, é que todas as nações do planeta azul o adoptaram, e, por isso, é que as datas comemorativas são assinaladas mundialmente pelo calendário Gregoriano.

Porém, nalguns países e regiões, ainda se conservam outros calendários ª) para uso religioso inclusive com cronologia diferente da adotada pela Igreja Católica Romana.
ARFER
OBS:
a)Para esta mesma data outros calendários apontam anos diferentes, como: Ab urbe condita 2769; Calendário Babilônico 6766; Calendário bahá'í 172–173; Calendário budista 2560; Calendário hebreu 5776–5777; Calendário hindu Vikram Samvat 2072–2073; Calendário hindu Shaka Samvat 1938–1939; Calendário hindu Kali Yuga 5117–5118; Calendário Holoceno 12016; Calendário iraniano 1394–1395; Calendário Islâmico 1437–1438 entre outros.

 (a) Após pesquisa na Enciclopédia. ARFER  

terça-feira, 8 de outubro de 2019

JOSÉ SARAMAGO - PRÉMIO NÓBEL



MEMÓRIAS: 8 DE OUTUBRO DE 1998

 

JOSÉ SARAMAGO recebeu, em Estocolmo (Suécia), o Nobel da Literatura, tornando-se o primeiro escritor de língua portuguesa a ser distinguido com este prémio.
Discursou em português na Academia Sueca. José Saramago fê-lo na língua do seu país o que não acontece com outros galardoados que o costumam fazer em inglês.
EM SUA MEMÓRIA:
PALAVRAS DITAS (Moita -2012) 
A DANÇA É como a VIDA
Neste palco do MUNDO
Em que todos somos atores.
Na dança dos sonhos
Só se erguem HOMENS de sonho,           
Na lucidez da sua cegueira,
Na dureza do seu caráter,
Nas palavras do seu Evangelho.
E na corrente, limpidez da sua PALAVRA
Carregada de sabedoria                                
Levar-nos-ia na “Jangada de Pedra”
Comandada por bom timoneiro
Ao encontro da “Ilha dos Sonhos”
Onde todos os homens e mulheres
Seriam livres e “Levantados do Chão”.       
Nessa sua “Ilha desconhecida”
Em que múltiplas gentes
De todos os continentes,
Numa sinfonia multicultural,
Fariam dela a sua PÁTRIA.                       
  
Nela honrariam a língua que os unia
Numa dança e num canto de louvor à LIBERDADE.
Por ela derramariam o seu “sangue”,
Pela igualdade no direito e no dever.
No sonho que nele habita
                          
    

Dessa tal “Ilha encantada,

Em que o SER dignifica
E o TER não lhe diz nada

ARFER - 2010

SARAMAGO – PRÉMIO NÓBEL
No dia 8 de outubro de 1998, a ponto de embarcar num avião que o levaria de Frankfurt para Madrid, José Saramago recebeu a notícia de que a Academia Sueca lhe havia atribuído o Prémio Nobel de Literatura daquele ano. «Só havia uma coisa a fazer: era viver e fazer viver o mais intensamente possível as consequências do prémio», disse, anos depois, o escritor sobre o acontecimento que foi um marco não só para a sua vida, mas também para a literatura em língua portuguesa.
ARFER

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

PORTUGAL 2019 - ELEIÇÕES



ELEIÇÕES – 2019- VOLTAR ATRÁS OU IR EM FRENTE???

COM UM POUCO DE HISTÓRIA.

Se antes a ANP ou União Nacional representava o poder constitucional e legislativo, até 5 de Outubro de 2015 eram os partidos do “arco da governação” detentores desse poder, que (Por acaso??) ainda, falam em “EXAME PRÉVIO” a ações a praticar pelos órgãos de informação, como prenúncio da entrada ao serviço da COMISSÃO DE CENSURA  extinta, exactamente, há 45 anos.

Com a nomeação do actual executivo, produto das eleições Outubro de 2015 ainda que contra a vontade e os desígnios do anterior presidente da República, respira-se o aroma (ainda que ténue) da esperança de um futuro com futuro.

Ainda assim, a segunda lição reflete-se na forma como nos acomodámos a uma democracia representativa e nos esquecemos de estar atentos e lutar, no uso do direito que a Lei Fundamental nos confere, em cada momento crucial para o cumprimento dos Direitos e as Liberdades garantes de uma vida melhor e mais justa para todos.

Com os desgovernos dos que, hoje, representam os mandantes do regresso ao passado. Convém não esquecer as filas de cidadãos

Convém não esquecer as filas de cidadãos que, ainda em 2015, estavam à espera de uma sopa.  Ainda que a recuperação económica havida e os níveis de empregabilidade tenham melhorado substancialmente, há que continuar esta “caminhada” pensando no “TODO” não deixando de SER. Não nos esqueçamos neste HOJE os tempos dos “homens que nunca foram meninos”, em que a censura, a guerra, o medo, o analfabetismo (40%) e o delito de opinião era severamente punido.  

Ainda assim (repito), a ténue esperança  que o actual governo do meu país me trouxe, faz com que acredite, que valeu a pena, que vale a pena continuar a "lutar".                                                            

O nosso quotidiano é gerido por uma informação, por vezes, distorcida e eivada de inverdades ( deturpação ou omissão da verdade), onde há dita sem contradita e a presença de políticos e comentadores, hábeis na utilização do tal “Manto diáfano”, que esconde a verdade, e é predominantemente usado, porque o mais importante, para eles, é que todos tenhamos a certeza de que a realidade por que passamos, embora injusta é necessária, ou seja temos que aceitar ser, mais uma vez explorados, convictos de que não há outras alternativas. 

A observação atenta é fundamental (que a memória não seja curta). Com toda a desinformação, restrições dos "ditos Mercados" e ditames de "Bruxelas". O voto será mesmo um exercício de liberdade, neste contexto de manipulação dos portugueses?                                               

O VOTO como prenda de ABRIL (que foi) corresponde a um direito que anteriormente não tínhamos, significando, deste modo uma conquista da Liberdade, VOTAR É UM ACTO DE CIDADANIA mas não é a ÚNICA “arma” do Povo, como nos tentam fazer crer, e só poderá ser uma arma do Povo, quando a cidadania for um acto real de participação quotidiana na vida colectiva, quando soubermos compreender o mundo em que vivemos e formos capazes de construir um futuro melhor para todos. Nesta cruzada o conhecimento, a memória e o amor são de facto armas eficazes. 

SENDO ASSIM, VAMOS TODOS VOTAR, NA CERTEZA DO QUE QUEREMOS, PARA UM FUTURO COM ESPERANÇA!!!

ARFER

45 Anos depois onde está a Liberdade? Está, pelo menos, na possibilidade de fazer o que neste momento faço, escrever dizendo o que penso, e "abraçar" causas sem o receio de enfrentar um plenário.

O conhecimento e o empenho colectivo são as armas mais eficazes para combater o obscurantismo e as ditaduras camufladas que levam às desigualdades sociais, tenham o nome que tiverem.

Recordar e Viver o ABRIL que floresceu em MAIO, é ter esperança num futuro mais justo, mais fraterno e mais igual. É CONTINUAR A LUTAR PELA LIBERDADE.

ARFER

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

REPÚBLICA PORTUGUESA !!!!

 

ASSIM FOI O DIA 5 DE OUTUBRO DE 1910

     A REVOLUÇÃO REPUBLICANA

A  Revolução  Republicana foi há 109 anos.  No verão do ano de 1910 os boatos já corriam a cidade, era um aviso de que a revolução era eminente. Foi de facto uma revolução, a implantação veio depois, a sequência factual das acções desenvolvidas, assim o comprovam. A acção conjunta do povo e das forças militares, tal como tinha acontecido na fundação da 2ª dinastia e recentemente na revolução de ABRIL de 1974, foi fundamental para o êxito desta revolução, mas vamos aos factos que comprovam esta afirmação. A revolta republicana já era prevista no contexto da instabilidade política e social existente. A 3 de Outubro o chefe do governo Teixeira de Sousa deu ordem para que todas as tropas da guarnição da cidade de Lisboa (cerca de 7000 homens ) entrasse de prevenção. Porém, cerca de metade desses efectivos estava destacado em funções de policiamento e repressão no BARREIRO, onde as greves e consequente agitação social se verificava desde o mês de Setembro e, assim, ficaram impedidas de reforçar as forças leais ao rei, situadas na margem norte do Tejo (grande factor influente para o êxito da revolução republicana). No dia 3 de Outubro, a informação de que os navios da marinha de guerra iriam sair a barra e o assassinato de Miguel Bombarda, precipitariam a data da acção. O Almirante Cândido dos Reis (carbonário) chefe militar da sublevação prevista, suicida-se na madrugada de 4 de Outubro, julgando que a revolução tinha falhado. A notícia chega à “Rotunda” cerca das sete horas da manhã, desmoralizados, oficiais vestem-se à civil e abandonam o local, porém o Tenente da Marinha MACHADO  SANTOS, também ele carbonário (Maçon) decide continuar e resistir. O duelo de artilharia entre a “Rotunda” (dos republicanos)  os “Restauradores” e o jardim do “Torel” (dos monárquicos) comandados por Paiva Couceiro, era continuado, com baixas para ambos os lados. Às 16h00 do dia 4, os canhões da monarquia calam-se. Paiva Couceiro recebe uma ordem do general António Carvalhal (seu superior) para retirar para “Sete-Rios”.   Não por incompetência do general, como se veio a verificar posteriormente, com a sua nomeação para chefe da Divisão Militar, pelo Governo da República. Os reforços da província nunca chegaram porque, a “gente – povo – todo o dia” bloqueara as estradas e dinamitara a via-férrea e, a marchar, os reforços nunca chegariam a tempo à capital. Da margem sul, também era impossível a chegada de reforços, já que os navios (“S. Rafael”, “Adamastor” e       “D. Carlos I”) estavam na mão dos revoltosos, comandados por oficiais subalternos, tal como na “Rotunda”. No dia 5, o povo que enchia as ruas laterais à “Rotunda”, junta-se às forças revolucionárias, gritando vivas à República. Machado Santos sentindo o maciço apoio popular que, desmoraliza e confunde as forças do regime, sentiu a revolução ganha e decide entregar o  comando da revolução ao General António Carvalhal. Poucas horas depois era proclamada a República por José Relvas, na varanda dos Paços do Concelho, na Praça do Município e logo após é nomeado um governo provisório.                                    Encontram semelhanças??? A diferença está entre as balas de canhão, o desperdício de vidas e os cravos de MAIO, de resto é em tudo semelhante. Militares e povo anónimo, oficiais subalternos e um ou outro general. Não esquecendo o contributo do Barreiro para o êxito da revolução. VIVA A REPÚBLICA !  - VIVA O BARREIRO!
ARFER