segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Todo Cambia = mercedes Sosa = LEGENDADO PORTUGUÊS - O MUNDO É COMPOSTO DE MUDANÇA.
PORQUE O MUNDO É COMPOSTO DE MUDANÇA!!!
domingo, 27 de outubro de 2019
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
MAÇÃ TEM O SEU DIA
21 de Outubro - Dia da Maçã
Nos versículos
escritos em “tabletes” de argila, na
antiga SUMÉRIA, consta que a “dita”, por ser tão chamativa e apetitosa,
deu origem ao pecado original, que deu azo à procriação compulsiva. PIM!
E
agora, o PORQUÊ da coisa:
As propriedades das maçãs são
numerosas; o seu nome latino “pomum” significa “fruto” e para os antigos
significa o fruto de excelência.
E o que têm as maçãs para serem um
fruto consumido desde há cerca de 20.000 anos e que as crenças populares as
consideram uma excelente prevenção?
Fonte de fibra que regula o trânsito
intestinal. É um clássico remédio contra a prisão de ventre.
Contem pectina, fibra solúvel com boas
propriedades digestivas.
Limpa o organismo de resíduos. É útil em
casos de artrites, reumatismo e gota.
Comida crua, limpa, desinfecta a boca e fortalece
as gengivas.
Controla o nível de açúcar no sangue e o
colesterol LDL (colesterol mau). È recomendada para os diabéticos.
85% da sua composição é agua, sendo uma
excelente fonte de hidratação e muito adequada para dietas de emagrecimento.
Mais Sobre as propriedades da maçã
O Concelho de Armamar - Capital da
Maçã de Montanha – possui cerca de 1400 hectares de macieiras, sendo um dos
municípios com a maior área de pomares de macieiras no país, tendo uma produção
anual de cerca de 50 mil toneladas de maçãs, (segundo dados da Associação de
Fruticultores de Armamar e do INE (1999)).
As principais variedades de maçãs
produzidas no município são a "Golden" e a "Starking", por serem muito resistentes
e assim se adaptarem melhor ao frio e às condições geo-climáticas da
região. Produzem-se em zonas de grande altitude e têm ambas um elevado
teor de açúcar, em especial a "Golden". Existem ainda pomares com outras
variedades, como a "royal" gala, a "Bravo Esmolfe" e a "Reineta."
ARFER
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
0NZE DE OUTUBRO DE 1582
11 de Outubro de 1582
HÁ 437 ANOS, 158.883 DIAS,
ACONTECEU.
Para Portugal, Espanha e Itália, os
primeiros países a adoptarem o “Calendário Gregoriano”( Oficialmente o primeiro dia deste novo
calendário foi 15 de Outubro de 1582), o dia 11 de Outubro não
existiu.
Foram omitidos dez dias
do “Calendário Juliano”, deixando de existir os dias de 5 a 14 de outubro de
1582. A bula ditava que o dia imediato à quinta-feira, 4 de outubro, fosse
sexta-feira, 15 de outubro.
Só quatro séculos
passados, é que todas as nações do planeta azul o adoptaram, e, por isso, é que
as datas comemorativas são assinaladas mundialmente pelo calendário Gregoriano.
Porém, nalguns países e
regiões, ainda se conservam outros calendários ª) para uso
religioso inclusive com cronologia diferente da adotada pela Igreja
Católica Romana.
ARFER
OBS:
a)Para
esta mesma data outros calendários apontam anos diferentes, como: Ab urbe condita 2769; Calendário Babilônico 6766; Calendário bahá'í 172–173; Calendário budista 2560; Calendário hebreu 5776–5777; Calendário hindu Vikram Samvat 2072–2073; Calendário hindu Shaka Samvat 1938–1939; Calendário hindu Kali Yuga 5117–5118; Calendário Holoceno 12016; Calendário iraniano 1394–1395; Calendário Islâmico 1437–1438 entre outros.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
JOSÉ SARAMAGO - PRÉMIO NÓBEL
MEMÓRIAS: 8 DE OUTUBRO DE 1998
JOSÉ SARAMAGO recebeu, em Estocolmo (Suécia), o Nobel da
Literatura, tornando-se o primeiro escritor de língua portuguesa a ser
distinguido com este prémio.
Discursou em português na Academia Sueca. José Saramago fê-lo na língua do
seu país o que não acontece com outros galardoados que o costumam fazer em
inglês.
EM SUA MEMÓRIA:
PALAVRAS DITAS (Moita
-2012)
A DANÇA É como a VIDA
Neste palco do MUNDO
Em que todos somos atores.
Na dança dos sonhos
Só se erguem HOMENS de sonho,
Na lucidez da sua cegueira,
Na dureza do seu caráter,
Nas palavras do seu Evangelho.
E na corrente, limpidez da sua PALAVRA
Carregada de sabedoria
Levar-nos-ia na “Jangada de Pedra”
Comandada por bom timoneiro
Ao encontro da “Ilha dos Sonhos”
Onde todos os homens e mulheres
Seriam livres e “Levantados do Chão”.
Nessa sua “Ilha desconhecida”
Em que múltiplas gentes
De todos os continentes,
Numa sinfonia multicultural,
Fariam dela a sua PÁTRIA.
Nela honrariam a língua que os unia
Numa dança e num canto de louvor à LIBERDADE.
Por ela derramariam o seu “sangue”,
Pela igualdade no direito e no dever.
No sonho que nele habita
Dessa tal “Ilha encantada,
Em que o SER dignifica
E o TER não lhe diz nada
ARFER - 2010
A DANÇA É como a VIDA
Neste palco do MUNDO
Em que todos somos atores.
Na dança dos sonhos
Só se erguem HOMENS de sonho,
Na lucidez da sua cegueira,
Na dureza do seu caráter,
Nas palavras do seu Evangelho.
E na corrente, limpidez da sua PALAVRA
Carregada de sabedoria
Levar-nos-ia na “Jangada de Pedra”
Comandada por bom timoneiro
Ao encontro da “Ilha dos Sonhos”
Onde todos os homens e mulheres
Seriam livres e “Levantados do Chão”.
Nessa sua “Ilha desconhecida”
Em que múltiplas gentes
De todos os continentes,
Numa sinfonia multicultural,
Fariam dela a sua PÁTRIA.
Nela honrariam a língua que os unia
Numa dança e num canto de louvor à LIBERDADE.
Por ela derramariam o seu “sangue”,
Pela igualdade no direito e no dever.
No sonho que nele habita
Dessa tal “Ilha encantada,
Em que o SER dignifica
E o TER não lhe diz nada
ARFER - 2010
SARAMAGO – PRÉMIO NÓBEL
No dia 8 de outubro de 1998, a ponto de embarcar num
avião que o levaria de Frankfurt para Madrid, José Saramago recebeu a notícia
de que a Academia Sueca lhe havia atribuído o Prémio Nobel de Literatura
daquele ano. «Só havia uma coisa a fazer: era viver e fazer viver o mais
intensamente possível as consequências do prémio», disse, anos depois, o
escritor sobre o acontecimento que foi um marco não só para a sua vida, mas
também para a literatura em língua portuguesa.
ARFER
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
PORTUGAL 2019 - ELEIÇÕES
ELEIÇÕES – 2019- VOLTAR ATRÁS OU IR
EM FRENTE???
COM UM POUCO DE HISTÓRIA.
Se antes a ANP ou União Nacional
representava o poder constitucional e legislativo, até 5 de Outubro de 2015
eram os partidos do “arco da governação” detentores desse poder, que (Por
acaso??) ainda, falam em “EXAME PRÉVIO” a ações a praticar pelos órgãos de
informação, como prenúncio da entrada ao serviço da COMISSÃO DE CENSURA
extinta, exactamente, há 45 anos.
Com a nomeação do actual executivo,
produto das eleições Outubro de 2015 ainda que contra a vontade e os desígnios
do anterior presidente da República, respira-se o aroma (ainda que ténue) da
esperança de um futuro com futuro.
Ainda assim, a segunda lição
reflete-se na forma como nos acomodámos a uma democracia representativa e nos
esquecemos de estar atentos e lutar, no uso do direito que a Lei Fundamental
nos confere, em cada momento crucial para o cumprimento dos Direitos e as
Liberdades garantes de uma vida melhor e mais justa para todos.
Com os desgovernos dos que, hoje, representam os
mandantes do regresso ao passado. Convém não esquecer as filas de cidadãos
Convém
não esquecer as filas de cidadãos que, ainda em 2015, estavam à espera de uma
sopa. Ainda que a recuperação económica
havida e os níveis de empregabilidade tenham melhorado substancialmente, há que
continuar esta “caminhada” pensando no “TODO” não deixando de SER. Não nos
esqueçamos neste HOJE os tempos dos “homens que nunca foram meninos”, em que a
censura, a guerra, o medo, o analfabetismo (40%) e o delito de opinião era
severamente punido.
Ainda
assim (repito), a ténue esperança que o
actual governo do meu país me trouxe, faz com que acredite, que valeu a pena,
que vale a pena continuar a
"lutar".
O nosso
quotidiano é gerido por uma informação, por vezes, distorcida e eivada de
inverdades ( deturpação ou omissão da verdade), onde há dita sem contradita e a
presença de políticos e comentadores, hábeis na utilização do tal “Manto diáfano”,
que esconde a verdade, e é predominantemente usado, porque o mais importante,
para eles, é que todos tenhamos a certeza de que a realidade por que passamos,
embora injusta é necessária, ou seja temos que aceitar ser, mais uma vez
explorados, convictos de que não há outras alternativas.
A
observação atenta é fundamental (que a memória não seja curta). Com toda a
desinformação, restrições dos "ditos Mercados" e ditames de
"Bruxelas". O voto será mesmo um exercício de liberdade, neste
contexto de manipulação dos portugueses?
O VOTO
como prenda de ABRIL (que foi) corresponde a um direito que anteriormente não
tínhamos, significando, deste modo uma conquista da Liberdade, VOTAR É UM ACTO
DE CIDADANIA mas não é a ÚNICA “arma” do Povo, como nos tentam fazer crer, e só
poderá ser uma arma do Povo, quando a cidadania for um acto real de
participação quotidiana na vida colectiva, quando soubermos compreender o mundo
em que vivemos e formos capazes de construir um futuro melhor para todos. Nesta
cruzada o conhecimento, a memória e o amor são de facto armas eficazes.
SENDO
ASSIM, VAMOS TODOS VOTAR, NA CERTEZA DO QUE QUEREMOS, PARA UM FUTURO COM
ESPERANÇA!!!
ARFER
45 Anos
depois onde está a Liberdade? Está, pelo menos, na possibilidade de fazer o que
neste momento faço, escrever dizendo o que penso, e "abraçar" causas
sem o receio de enfrentar um plenário.
O
conhecimento e o empenho colectivo são as armas mais eficazes para combater o
obscurantismo e as ditaduras camufladas que levam às desigualdades sociais,
tenham o nome que tiverem.
Recordar
e Viver o ABRIL que floresceu em MAIO, é ter esperança num futuro mais justo,
mais fraterno e mais igual. É CONTINUAR A LUTAR PELA LIBERDADE.
ARFER
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
REPÚBLICA PORTUGUESA !!!!
ASSIM FOI O DIA 5 DE
OUTUBRO DE 1910
A REVOLUÇÃO REPUBLICANA
A Revolução
Republicana foi há 109 anos. No
verão do ano de 1910 os boatos já corriam a cidade, era um aviso de que a
revolução era eminente. Foi de facto uma revolução, a implantação veio depois,
a sequência factual das acções desenvolvidas, assim o comprovam. A acção
conjunta do povo e das forças militares, tal como tinha acontecido na fundação
da 2ª dinastia e recentemente na revolução de ABRIL de 1974, foi fundamental
para o êxito desta revolução, mas vamos aos factos que comprovam esta
afirmação. A revolta republicana já era prevista no contexto da instabilidade
política e social existente. A 3 de Outubro o chefe do governo Teixeira de
Sousa deu ordem para que todas as tropas da guarnição da cidade de Lisboa
(cerca de 7000 homens ) entrasse de prevenção. Porém, cerca de metade desses
efectivos estava destacado em funções de policiamento e repressão no BARREIRO,
onde as greves e consequente agitação social se verificava desde o mês de Setembro
e, assim, ficaram impedidas de reforçar as forças leais ao rei, situadas na
margem norte do Tejo (grande factor influente para o êxito da revolução
republicana). No dia 3 de Outubro, a informação de que os navios da marinha de
guerra iriam sair a barra e o assassinato de Miguel Bombarda, precipitariam a
data da acção. O Almirante Cândido dos Reis (carbonário) chefe militar da
sublevação prevista, suicida-se na madrugada de 4 de Outubro, julgando que a
revolução tinha falhado. A notícia chega à “Rotunda” cerca das sete horas da
manhã, desmoralizados, oficiais vestem-se à civil e abandonam o local, porém o
Tenente da Marinha MACHADO SANTOS,
também ele carbonário (Maçon) decide continuar e resistir. O duelo de artilharia
entre a “Rotunda” (dos republicanos) os
“Restauradores” e o jardim do “Torel” (dos monárquicos) comandados por Paiva
Couceiro, era continuado, com baixas para ambos os lados. Às 16h00 do dia 4, os
canhões da monarquia calam-se. Paiva Couceiro recebe uma ordem do general
António Carvalhal (seu superior) para retirar para “Sete-Rios”. Não por
incompetência do general, como se veio a verificar posteriormente, com a sua
nomeação para chefe da Divisão Militar, pelo Governo da República. Os reforços
da província nunca chegaram porque, a “gente – povo – todo o dia” bloqueara as
estradas e dinamitara a via-férrea e, a marchar, os reforços nunca chegariam a
tempo à capital. Da margem sul, também era impossível a chegada de reforços, já
que os navios (“S. Rafael”, “Adamastor” e
“D. Carlos I”) estavam na mão dos revoltosos, comandados por oficiais
subalternos, tal como na “Rotunda”. No dia 5, o povo que enchia as ruas
laterais à “Rotunda”, junta-se às forças revolucionárias, gritando vivas à
República. Machado Santos sentindo o maciço apoio popular que, desmoraliza e
confunde as forças do regime, sentiu a revolução ganha e decide entregar
o comando da revolução ao General António Carvalhal. Poucas horas depois
era proclamada a República por José Relvas, na varanda dos Paços do Concelho,
na Praça do Município e logo após é nomeado um governo
provisório.
Encontram semelhanças??? A diferença está entre as balas de canhão, o
desperdício de vidas e os cravos de MAIO, de resto é em tudo semelhante.
Militares e povo anónimo, oficiais subalternos e um ou outro general. Não
esquecendo o contributo do Barreiro para o êxito da revolução. VIVA A REPÚBLICA
! - VIVA O BARREIRO!
ARFER
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