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quinta-feira, 6 de maio de 2010

COISAS DE MAIO




COISAS DE MAIO – O MÊS DAS FLORES

COMENTARIO AO MOTE DE UM POEMA LIDO.

O mote:
“Como é que gente tão socialista
Desiste de fazer o socialismo
É querer fazer arroz de cabidela
Sem frango, nem arroz, nem a panela. “

COMENTÁRIO:
O fundador da “TASCA” , “cozinheiro com tempero,
Já na gaveta tinha metido o socialismo.
Este novo “artista”, por agora, com esmero,
Seguindo-lhe o caminho do sem ISMO.
Não consegue cozinhar sem tal tempero
E em vez de sócia – vem a súcia … e agora cismo.

ARFER

E quanto a poesia, desta vez não fui à gaveta e faço-o de improviso. A

Poesia brota do nada e traz tudo
Não se constrói, nem se arquitecta.
Para a criar, não é preciso ter“canudo”
É do sentir de cada um, não se projecta.

É como semente que se torna raiz.
Tronco ou folhagem
E o fruto é cada verso, com ou sem rima.
É o sentir que a palavra tem e o que nos diz.
É a teia que o poeta tece e que assina.
Uns poemas trazem mensagem, outros não.
Outros falam de lutas, vidas e amor.
Outros, ainda, de mitos, dor ou ilusão
De sonhos, liberdade, campos em flor.
Dos cravos, das rosas, das papoilas
De tanta coisa falam, mas também
Das formas belas e suaves das moçoilas
Que nos “levam” nos sonhos para o além.
Ainda que alguns, sejam plenos de fantasias,
Trazem-nos a esperança nas palavras e
Doses imensas de alegrias.

ARFER

12 comentários:

  1. "Um poeta é um mundo encerrado num homem ."

    Abraço.

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  2. Li, hoje, com mágoa e revolta, no DN o seguinte " "Governo poupa 40 milhões no subsídio de desemprego". Escrevi um texto sobre isso no meu blogue que gostava que visse e, se possível, queria-lhe pedir para colocá-lo aqui no seu espaço com que tanto me identifico.

    Abraço.

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  3. Hola!
    Gostei do seu blog!
    Gracias, por vc fazer parte da lista dos meus amigos seguidores!

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  4. Isto foi improviso?
    Uauuuuuuuuuuuuuuuu
    Grande poeta!
    Te parabenizo entao...
    Teu blog é muito prazeroso, tuas palavras sao certeiras,adorei tudo!
    Beijos
    ~T I N I N

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  5. Muito lindo!
    Sempre é assim, por demais encantador, o poeta e a sua poesia a explicar o que é a poesia...
    Abraços,
    Cida.

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  6. Caro amigo

    Obrigado pelo seu aceno quando passou pelo "dispersamente...".

    Quantos sonhos ainda não realizados, depois daqueles tempos de Revolução - sim de Revolução - em que os Portugueses pularam e cantaram, até à exaustão? Foram muitas as emoções, as contradições, as ambições!

    Estes anos passados, pouco mais que as recordações daqueles sonhos. De cores vermelhas, rosas, agora amarelas...A perderem o fulgor daqueles tempos míticos.
    O que nos reserva o Futuro? O Futuro dos nossos filhos. E netos.
    Que encruzilhada mais intrincada em que nos meteram. O Homem quando se deixa guiar pelo Deus Absoluto do Poder e do Dinheiro perde todas as suas faculdades naturais. Passa a ser um predador robot, insensível, a correr rotinas digitais que só trabalham com cifrões, cada vez mais cifrões, estampados em gráficos estatísticos, não vá um cêntimo a mais para o Povo vir a provocar Milhões de Despesa naquelas contas mirabolantes com que nos querem amedrontar.

    Só queremos viver!...

    Um abraço
    António

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  7. Prezado amigo

    O meu blog está concorrendo ao prêmio TopBlog 2010. Conto com o seu voto no link abaixo.

    http://www.topblog.com.br/2010/index.php?pg=busca&c_b=116942

    E muito obrigado por seguir o meu blog!

    Um grande abraço,

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  8. Lindo esse dissertar, sobre os caminhos da vida

    e o homem quando perde o amor e se dedica ao dinheiro deixa de ser Gente - mas ela não sabe - alguém tem de expandir essas lições.
    Me parece que o faz! E gostei de o encontrar.

    Escrevo poesia e como poeta a dedico ao amor, aos necessitados, aos sem abrigo, aos carentes do Nada.
    Eu própria sou uma mistura minha e deles - daqueles que ninguém fala!
    tenho livros publicados e há muito pouco escrevo no google.
    Escrevi ( tenho blogs no Sapo) durante dois anos e ainda escrevo.

    Lindo José Afonso. E não vai ser esquecido, enquanto viverem estes idealistas do tempo e
    os outros a aparecer!

    Maria Luísa

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  9. Apetece-me cantar, numa Tertúlia de Poetas,
    ao ouvir, neste instante Zeca Afonso.

    Bem haja!

    Maria Luísa

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  10. "Poesia brota do nada e traz tudo"

    Teu primeiro verso é forte e grandioso.

    Não há o que dizer.

    Através do nada digo o tudo que teu poema me fez sentir, amigo.

    Um beijinho

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  11. A poesia brota do rúido do nada e traz instantes de tudo,

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  12. Olá;
    Muito lindo este poema!
    Parabéns pelo blog vou te seguir!
    Beijo!
    Maria Paula

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