COISAS DE MAIO – O MÊS DAS FLORES
COMENTARIO AO MOTE DE UM POEMA LIDO.
O mote:
“Como é que gente tão socialista
Desiste de fazer o socialismo
É querer fazer arroz de cabidela
Sem frango, nem arroz, nem a panela. “
COMENTÁRIO:
O fundador da “TASCA” , “cozinheiro com tempero,
Já na gaveta tinha metido o socialismo.
Este novo “artista”, por agora, com esmero,
Seguindo-lhe o caminho do sem ISMO.
Não consegue cozinhar sem tal tempero
E em vez de sócia – vem a súcia … e agora cismo.
ARFER
E quanto a poesia, desta vez não fui à gaveta e faço-o de improviso. A
Poesia brota do nada e traz tudo
Não se constrói, nem se arquitecta.
Para a criar, não é preciso ter“canudo”
É do sentir de cada um, não se projecta.
É como semente que se torna raiz.
Tronco ou folhagem
E o fruto é cada verso, com ou sem rima.
É o sentir que a palavra tem e o que nos diz.
É a teia que o poeta tece e que assina.
Uns poemas trazem mensagem, outros não.
Outros falam de lutas, vidas e amor.
Outros, ainda, de mitos, dor ou ilusão
De sonhos, liberdade, campos em flor.
Dos cravos, das rosas, das papoilas
De tanta coisa falam, mas também
Das formas belas e suaves das moçoilas
Que nos “levam” nos sonhos para o além.
Ainda que alguns, sejam plenos de fantasias,
Trazem-nos a esperança nas palavras e
Doses imensas de alegrias.
ARFER