Translate

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

PORTUGAL 2019 - ELEIÇÕES



ELEIÇÕES – 2019- VOLTAR ATRÁS OU IR EM FRENTE???

COM UM POUCO DE HISTÓRIA.

Se antes a ANP ou União Nacional representava o poder constitucional e legislativo, até 5 de Outubro de 2015 eram os partidos do “arco da governação” detentores desse poder, que (Por acaso??) ainda, falam em “EXAME PRÉVIO” a ações a praticar pelos órgãos de informação, como prenúncio da entrada ao serviço da COMISSÃO DE CENSURA  extinta, exactamente, há 45 anos.

Com a nomeação do actual executivo, produto das eleições Outubro de 2015 ainda que contra a vontade e os desígnios do anterior presidente da República, respira-se o aroma (ainda que ténue) da esperança de um futuro com futuro.

Ainda assim, a segunda lição reflete-se na forma como nos acomodámos a uma democracia representativa e nos esquecemos de estar atentos e lutar, no uso do direito que a Lei Fundamental nos confere, em cada momento crucial para o cumprimento dos Direitos e as Liberdades garantes de uma vida melhor e mais justa para todos.

Com os desgovernos dos que, hoje, representam os mandantes do regresso ao passado. Convém não esquecer as filas de cidadãos

Convém não esquecer as filas de cidadãos que, ainda em 2015, estavam à espera de uma sopa.  Ainda que a recuperação económica havida e os níveis de empregabilidade tenham melhorado substancialmente, há que continuar esta “caminhada” pensando no “TODO” não deixando de SER. Não nos esqueçamos neste HOJE os tempos dos “homens que nunca foram meninos”, em que a censura, a guerra, o medo, o analfabetismo (40%) e o delito de opinião era severamente punido.  

Ainda assim (repito), a ténue esperança  que o actual governo do meu país me trouxe, faz com que acredite, que valeu a pena, que vale a pena continuar a "lutar".                                                            

O nosso quotidiano é gerido por uma informação, por vezes, distorcida e eivada de inverdades ( deturpação ou omissão da verdade), onde há dita sem contradita e a presença de políticos e comentadores, hábeis na utilização do tal “Manto diáfano”, que esconde a verdade, e é predominantemente usado, porque o mais importante, para eles, é que todos tenhamos a certeza de que a realidade por que passamos, embora injusta é necessária, ou seja temos que aceitar ser, mais uma vez explorados, convictos de que não há outras alternativas. 

A observação atenta é fundamental (que a memória não seja curta). Com toda a desinformação, restrições dos "ditos Mercados" e ditames de "Bruxelas". O voto será mesmo um exercício de liberdade, neste contexto de manipulação dos portugueses?                                               

O VOTO como prenda de ABRIL (que foi) corresponde a um direito que anteriormente não tínhamos, significando, deste modo uma conquista da Liberdade, VOTAR É UM ACTO DE CIDADANIA mas não é a ÚNICA “arma” do Povo, como nos tentam fazer crer, e só poderá ser uma arma do Povo, quando a cidadania for um acto real de participação quotidiana na vida colectiva, quando soubermos compreender o mundo em que vivemos e formos capazes de construir um futuro melhor para todos. Nesta cruzada o conhecimento, a memória e o amor são de facto armas eficazes. 

SENDO ASSIM, VAMOS TODOS VOTAR, NA CERTEZA DO QUE QUEREMOS, PARA UM FUTURO COM ESPERANÇA!!!

ARFER

45 Anos depois onde está a Liberdade? Está, pelo menos, na possibilidade de fazer o que neste momento faço, escrever dizendo o que penso, e "abraçar" causas sem o receio de enfrentar um plenário.

O conhecimento e o empenho colectivo são as armas mais eficazes para combater o obscurantismo e as ditaduras camufladas que levam às desigualdades sociais, tenham o nome que tiverem.

Recordar e Viver o ABRIL que floresceu em MAIO, é ter esperança num futuro mais justo, mais fraterno e mais igual. É CONTINUAR A LUTAR PELA LIBERDADE.

ARFER


Sem comentários:

Enviar um comentário